20 de nov. de 2010

Paixão & O nosso amor

Paixão

Viver uma paixão, intensamente,
É sentirmos a mente alucinada;
E ter coragem p’ra seguir em frente,
Mesmo sendo fatal a caminhada!...


É viver junto de um vulcão ardente
Sem recear a lava derramada;
É ver a nossa alma incandescente
A pairar numa nuvem, desvairada!


Uma paixão, narcótica loucura,
Que nos turva o olhar, a compostura,
E que nos faz vibrar num desatino!


Mas mesmo que pareça insanidade
Ainda é o que dá à humanidade
O toque fascinante do Divino


 João Manuel Oliveira.

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O nosso amor

Viver esse nosso louco amor,
que  alucina a mente, é desvairio
mesmo assim, seguimos em frente
sabendo, que será fatal!...

Tal qual, chama acesa,
incendiamos tudo a nossa frente,
com nosso amor incandescente,
que com  intensidade nos faz vibrar,

E como Deuses,  de nossa loucura,
perdemos a compostura,
 nos entregando ao desatino.

De chegar quase ao divino...
quando nos entregamos,
ao prazer de amar...

Terê Carvalho.

3 de nov. de 2010

Mulher quando ama


Mulher quando ama...

Uma aura paira indelével
    por sobre a mulher que ama.
    Traz no semblante a paz,
    o sublime encantamento
    do ser quando apaixonado.


    Mas quando a mulher ama,
    a cada infinitésimo segundo
    sente vibrar cada fibra de seu corpo...
    Há volúpia no brilho dos  seus olhos
    ao pensar na presença do ser amado.


    Entrega-se ao amor  em desatino.
    Perde a lógica, esquece a razão,
    tudo gira qual densa neblina
    que penetra por todos os poros,
    acelerando as batidas do coração...


    E no encontro de seres entrelaçados,
    unidos no ardor da paixão
    com rodopios alucinados,
    em delírios de corpos suados,
    um só corpo, um só coração.

    Luís Carlos Mordegane
    
http://www.mordegane.com.br/

Quem sou eu ?


Eu
Eu sou quem esperou a vida inteira
a chegada de alguém que está distante;
sou, de um barco de sonhos passageira
e, de estradas de quimeras, viandante.

Você
Você é a esperança renascida
pôr-do-sol de uma vida já vivida,
crença que Deus existe e é só amor,
embora haja no mundo tanta dor.

Nós
somos tal qual uma palmeira esguia
que vai crescendo com toda a alegria,
tendo a certeza de que ao céu vai chegar.

Mas...
se o vento a balança, usando a ironia,
mostra ao destino que tem a ousadia
de entrar em combate e saber lutar!

Júlia Fernandes Heimann